Ninguém se interessa mais pelo que chamamos de GAZINOS (palestinos de Gaza) ou BEIRUTINOS (Palestinos de Beirute) do que Israel
Sem querer entrar em detalhes sobre as razões e tragédias desta longa história para quem conhece o cotidiano deste povo basta dizer que ele é tão miserável quanto os “sem teto” brasileiros ou qualquer excluído seja negro ,homossexual ou “borderline”
O que mais me incomoda é a “onipotência” de quem quer representá-los através de um discurso político,ideológico ou humanista.Isso serve para qualquer movimento radical,terrorista ou ingenuamente humanista.Para dar um exemplo é o mesmo que um estudante barulhento aqui da Unicamp falar em nome de todos em favor do ambientalismo e jogar lixo na rua ou não ajudar ao seu amigo que sofreu um acidente.É muito mais fácil falar e abraçar suicidamente causas e não resolver nada.
O que mais quer um Gazino ou Beirutino de terceira ou quarta geração?Éo mínimo.Ter uma casa,saúde dar educação aos filhos e se possível sair daquele gueto para um bairro melhor.Ninguém tem a onisciência de um militante ignorante ou tecnocrata ambicioso ou o político oportunista.
A quem interessa esta discussão inútil da flotilha turca seguramente monitorada pelos serviços de segurança israelenses?Aos Gazinos ou israelenses?
Qualquer movimento deste vulto gera na comunidade judaica uma postura de defesa incondicional do Estado de Israel somado ao forte lobby da grande massa de evangélicos e pentecostais fundamentalistas dos Estados Unidos e de outras nações que hoje constituem de fato os grandes aliados de Israel.
A quantidade de bobagens que denotam profundo desconhecimento da história universal e particularmente do Oriente Médio e do fato de que nunca houve uma revolução “mística” ou religiosa que não fosse baseada em interesses basicamente econômicos.A mais terrível ditadura islâmica como a Arábia Saudita ao mais pobre e miserável democracia vudu do mundo como o Haiti estão sincronizada pela engenharia jurídica e econômica internacional.A arquitetura Jurídica é mais um atribuição de filósofos do que hermeneutas bíblicos .A construção jurídica (do edifício das leis internacionais) nunca se transformou através do rompimento drástico das regras estabelecidas e a poética ,se assim possamos chamar ,das revoluções sempre se deu através de regras gramaticais severas e as vezes trágicas.
Nem a História e muito menos a Semiótica ou a Psicanálise ousariam dizer que houve de fato uma revolução na história.A Historia como ciência de escrever a mentira, a semiótica como a arte de interpretar a mentira e a Psicanálise como poética da alma mentirosa formariam a tríade da especulação paradoxal de uma realidade cuja verdade é contestável.
Anedoticamente poderíamos falar do pragmatismo da 25 de Março ou do Bom Retiro e convidar para um churrasco Judeus,Árabes,Coreanos e Bolivianos para discutir a crise do mercado com a invasão de produtos chineses.Seguramente não sairiam por aí jogando bombas nos seus vizinhos chineses (que na maioria das vezes são de Taiwan) .
Gostaria de dizer ao amigo que me lê que conheço tão bem Gaza assim como o pátio do Colégio (onde se encontram hoje a maioria dos ,”da rua”) e lhes digo através das palavras de seu profeta Wesley que não lhes interessam representantes e o que querem você precisa descobrir por si próprio.
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A energia é do Local/solução por gráfico radiestésico: Desembaraçador.
ResponderExcluirQuanto as mentiras...na história ...nas estorinhas, Quanto ao psicanalista nós é que ajudamos eles a entenderem os conceitos que eles aprenderam mas não vivenciaram,
enfim um eterno aprendizado...
MAC.