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sexta-feira, 25 de março de 2011

HISTORIADORES,NOTÁRIOS E A CANTORA DA PRISÃO

Embora o autor da peça teatral na qual se inspira o filme tenha situado esta tragédia num pais imaginário é fácil concluir que o cenário é o Líbano protagonizado por Cristãos, mulçumanos e palestinos(traduzido erradamente por refugiados).O autor de uma maneira provocativa não cita os israelenses e o filme é falado em diversas línguas para acentuar a universalidade do tema.
A situação atual no oriente médio vem bem a calhar para entendermos um tempo onde as pessoas eram impedidas de pensar e sentir.
No Setembro Negro levante na Jordânia foram mortos 7.000 palestinos em apenas uma semana por um exercito composto basicamente por beduínos.Nos acampamentos de Sabra e Chatila no Libano durante a invasão israeli foram mortos por milícias cristãs três mil palestinso num só dia!!Nos dois atribuiu-se a Israel a responsabilidades pelas duas carnificinas. Curiosamente até hoje companheiros nossos do vêm repetindo esta mentira sem conhecer de fato o que realmente aconteceu no Líbano.Talvez seja essa a oportunidade de entender (ou não) a barbaridade de que somos capazes e cumplices ....
O autor mostra que dentro deste quadro de ódio entre irmãos ,com culturas e tradições similares é possível sobreviver o amor materno nem que seja produto do estupro .
É muito mais fácil atribuir e culpar como é o caso dos ditadores do ,Yemen e Libia.Tunisia,Arabia Saudita,Bahrein. Nem seu próprio povo (informado pela internet e pelo celular) acredita em suas palavras e é o sentimento de serem vitimas centenárias da violência irracional somado ainda a capacidade de sentir e amar que os move.
O filme ,feito por canadenses, através de olhar congelante no encontro de seu torturador (e filho) numa piscina ensolarada mostra como uma tragédia grega sincronicamente o encontro de quatro personagens (ela e os três filhos) e o desejo de transcender a profunda dor.
O autor sutilmente coloca uma expressão que não pode passar desapercebida quando um dos personagens fala na prisão :o medico despareceu ---não por causa da dor física mas pela dor psicológica, moral e ética que só a “cantora da prisão “(louca por cantar mas na verdade diante dor como única maneira de sobreviver como o fizeram as “madres de mayo na Argentina).
O escritor ,poeta, musico conta (e canta) a realidade diferente de um Notário (lebel em hebraico quer dizer coração de Deus).O tabelião trata de documentos,cifras,sem absolutamente procurar a verdade e muito menos sentir (sem enlouquecer).Mas é também alguém com o coração divino que pode expressar este amor misericordioso .
Quando vemos na televisão um rebeldo líbio gritando:NÒS QUEREMOS ,TÃO SOMENTE ,VIVER !!!! e a nossa absoluta impotência diante daqueles que fogem da violência em suas fronteiras com a Tunisia e Egito o mínimo é pensarmos na importância política do cinema.
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